Agosto / Setembro... Não sei se te amo, ou te esgano... Vejo você de longe a sorrir por mim...
Não sei se aguento ou se apenas sorrio...
Se digo, ou se não digo nada.
Se grito ou se gero silêncio... Silêncio, pelo belo, pelo formoso Agosto/Setembro... E o hoje? Ah, o hoje, não há como não criar o amanhã, planta-lo, a quem diga que é opcional. Pode ser! A derrota, a felicidade é... Plantar, crendo no sól, na chuva a prosperar...
Hoje... O hoje canta para mim, sons da natureza, sons das pedras quentes, sons das melhores músicas antigas, do melhor copo de vinho tinto com fabuloso amor, com a saúde de um touro a estranhar ao topar a mim, o ontem que berrou a mim, me escuta pois dele construí uma margem, margem sem fim... O ontem foi bom, foi ruim.. Foi estrondoso, indolor - dolorido a mim.. Feliz e com pedras como todo hoje sem fim...
Hoje, eu canto deitada sob girassóis que cheiram em mim...
Esse cheiro, também tem sabor, tens sim... Sabor do canto da dor, passada dor, que aclamava em mim, que aclamava em ti, que aclama a nós... Mas que não possui tão magnifico esplendor... Que grita e recebe o som da nossa voz. Dor solitária, distante! Te convido a ir, e nunca mais voltar... Pois como? Todos que já passamos por ti, conhecemos grandes lugares em nós... Se voltares, não se esqueça, eu já te conheço, e contigo eu sei lidar. Não a quero, mas se precisar...
Algo maior virá te buscar. Pois onde permanece luz do senhor jesus, não a dor que perdure para sempre...
A felicidade hoje, é por saber, que não temereis mal algum...
O senhor esta comigo, esta convosco, esta conosco!
E se um dia, a saúde atacar, a dor chegar, será convidada a se retirar!
Pois só pisa aqui, quem convidado és!
Tu convidas Deus a ficar?
A delicadeza do hoje e do amanha, é sua! Não a deixe escapar!
Autora Priscila Diniz
Em : Que brilha e olha para mim.